Em algum momento nos dois primeiros anos de seu reinado, ele e sua mulher, Ankhesenpaaton (que era filha de Akhenaton e de Nefertiti), abandonam Amarna e voltam a Tebas, reabrindo os templos e restituindo-os à antiga glória e prosperidade. Também alteram os próprios nomes, para Tutankhamon e Ankhesenamon, proclamando sua rejeição à heresia de Akhenaton e uma devoção renovada ao culto de Amon.
Dez anos depois de subir ao trono, Tutankhamon morre, sem deixar herdeiros que possam ocupar o seu lugar. Ele é sepultado às pressas em uma tumba de pequenas dimensões, projetada para um indivíduo comum não para um faraó. Em represália contra a heresia de Akhenaton, seus sucessores empenham-se em obliterar dos registros históricos quase todos os traços dos reis de Amarna, entre eles Tutankhamon.
Ironicamente, essa tentativa de eliminar a memória dele acabou preservando Tutankhamon para sempre. Menos de um século após ele morrer, a localização de sua sepultura havia sido esquecida. Oculta de saqueadores por outras edificações erguidas no mesmo local, ela permaneceu intacta até ser descoberta em 1922. Mais de 5 mil objetos foram encontrados no interior da tumba.
Ironicamente, essa tentativa de eliminar a memória dele acabou preservando Tutankhamon para sempre. Menos de um século após ele morrer, a localização de sua sepultura havia sido esquecida. Oculta de saqueadores por outras edificações erguidas no mesmo local, ela permaneceu intacta até ser descoberta em 1922. Mais de 5 mil objetos foram encontrados no interior da tumba.
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