Na 2.ª metade da XVIII dinastia, a residência real do faraó foi transferida para Aquetaton (Horizonte de Aton), atualmente conhecida como Amarna.
Amenófis IV ou Amenhotep IV mudou seu nome para Aquenáton (1 353-1 336 a.C.) a fim de refletir a dramática mudança religiosa agora centrada no deus sol Aton. Aquenáton declarou que tinha sido o próprio deus Aton a informar-lhe o local onde deveria ser construída a nova cidade.
Amenófis IV no quarto ano de seu reinado, abandonou Tebas, a capital religiosa, e edificou sua nova capital em um lugar desértico. A corte, como a chancelaria real, mudaram-se para Aquetaton e os notáveis que seguiram o rei a sua nova capital o fizeram cavar seus túmulos nos rochedos que circundam o local.
Aquetaton está situada na margem oriental do Nilo, a cerca de 312 quilómetros a sul da cidade do Cairo e foi construída entre Menfis, centro administrativo, e Tebas, centro espiritual.
Amenófis mudou seu nome para Aquenáton, "O Esplendor de Aton", e se declarou único interlocutor de Aton, declarando-o como deus único de modo a eliminar todo tipo de interferência da classe sacerdotal.
Amarna ou Aquetaton estava dividida em vários setores que estavam ligados por uma avenida paralela ao rio, designada como "Caminho Real". Era neste caminho que Aquenáton e Nefertiti passeavam no carro, acompanhos pela comitiva real
Ao leste da cidade estava situado um vale que conduzia para o deserto onde o rei começou a escavar túmulos para a família real. Nas planícies junto ao rio foram erigidos enormes templos dedicados a Aton, quatro palácios distintos, templos armazéns e oficinas, chegando aos 50 000 habitantes.
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